VIOLÊNCIA ESTATAL


O CEJIL tem apoiado milhares de vítimas de violações de direitos humanos, incluindo vítimas de desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais e tortura. Muitos desses crimes aconteceram durante as décadas de conflito armado na América Central e regimes autoritários na América do Sul, mas muitos também ocorreram sob lideranças democráticas. Diante disso, nosso trabalho contribuiu à justiça, verdade e reparação para as vítimas e sobreviventes desses fatos. 

Alguns de nossos principais êxitos incluem:

  • Levar à justiça quatro dos cinco militares guatemaltecos de alto escalão responsáveis pelo desaparecimento forçado de Marco Antonio Molina Theissen;
  • Uma decisão histórica que levou à extradição, julgamento e condenação do ex-presidente peruano Alberto Fujimori devido ao nosso trabalho no caso Barrios Altos;
  • A reabertura no Chile do caso Alex Lemún, referente ao assassinato pela polícia de um adolescente mapuche em uma manifestação comunitária pacífica;
  • Uma decisão da Sala Constitucional da Corte Suprema de Justiça de El Salvador que determinou a inconstitucionalidade da Lei de Anistia, com base na sentença da Corte Interamericana no caso do Massacre de El Mozote litigado pelo CEJIL. O Massacre de El Mozote Massacre é o maior massacre de civis já registrado na história contemporânea da América Latina.

Recentemente, na pandemia COVID-19, monitoramos as ações dos governos para restringir a mobilidade como o confinamento e isolamento social durante a quarentena e outros controles sanitários, e o seu impacto para os direitos humanos. Para isso, oferecemos uma plataforma com informações e ferramentas para defender e promover os direitos humanos durante a crise social humanitária e sanitária decorrentes da pandemia. 

Alçar as vozes daquelas pessoas e grupos que buscam a verdade, a justiça e a reparação violações de direitos humanos históricas é a missão do CEJIL. Seguimos trabalhando com vítimas e sobreviventes, entendendo que se as atrocidades do passado não são plenamente enfrentadas, não podemos avançar em direção a um futuro sem violência,  mais democrático e inclusivo. 

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